Cineclubes

12/04/2019 16:38

Essa semana o jornal  Notícias do Dia no nd+ publicou matéria sobre os cineclubes da cidade de Florianópolis com destaque para os nossos Cineclube Rogério Sganzerla, Projeto Cinema Mundo/UFSC e Cine Paredão. Parabéns a todas e todos que os fazem acontecer! A matéria está disponível neste link.

Segue a programação dos cineclubes para as próxima semanas:

Cinema Mundo

Dando seguimento à temática animação, o Projeto Cinema Mundo exibe na próxima quinta-feira, 18/04, às 18h30, no Auditório Elke Hering da Biblioteca Universitária, o filme Valsa com Bashir, dirigido por Ari Folman. A sessão tem entrada franca e contará com os comentários de Marcelo Labes e Patrícia Galelli.

Sinopse

Aos 19 anos, o israelense Ari Folman serviu como soldado. Quando mais velho, já não se lembrava do conflito bélico no qual esteve envolvido, tampouco das ações praticadas lá. Depois de um encontro com um amigo, veterano da mesma guerra, Ari busca reconstituir a memória esquecida em meio aos sonhos recorrentes sobre o passado. Audacioso e original, “Valsa com Bashir” é um documentário animado, construído do ponto de vista dos soldados para nos colocar frente à dor e ao sofrimento da guerra. Por meio de depoimentos reais, o personagem-diretor constrói uma versão da história vivida, mas da qual não se sente parte, permitindo-lhe descobrir coisas sobre si mesmo das quais não gostaria de recordar.

Sobre os comentaristas

Marcelo Labes

Nasceu em Blumenau/SC, em 1984, e hoje reside na capital do estado. É autor de “Falações” [EdiFurb, 2008], “Porque Sim Não é Resposta” [Antítese, Hemisfério Sul, 2015], “O Filho da Empregada” [Antítese, Hemisfério Sul, 2016], “Trapaça” [Oito e Meio, 2016], “Enclave” [Patuá, 2018], “O Poeta Periférico [Edição do autor, 2018] e Paraízo-Paraguay [Caiaponte Edições, 2019o]. Integrou a mostra Poesia Agora (edição carioca), em 2017. Tem poemas publicados em InComunidade, Mallarmagens, Literatura & Fechadura, Livre Opinião – Ideias em Debate, Ruído Manifesto, Enfermaria 6, Revista Lavoura e Revista Vício Velho. Edita a revista eletrônica O Poema do Poeta, onde publica originais manuscritos, esboços e rabiscos de poetas e ficcionistas. É editor na Caiaponte Edições.

Patrícia Galelli

É escritora, artista, jornalista e produtora cultural. Mestre em Artes Visuais (Processos Artísticos Contemporâneos) pela Udesc. Publicou os livros “Carne Falsa” (Editora da Casa, 2013), “Cabeça de José” (Editora Nave, 2014 / Prêmio Elisabete Anderle de Incentivo à Cultura da Fundação Catarinense de Cultura (FCC), “Gávea” (selo Formas Breves/e-galáxia, 2014) e o livro de artista “Um Bicho Que” (Miríade Edições), com primeira edição em 2015 e segunda edição em 2016. Investiga os processos de escrita e suas articulações com a arte contemporânea.

 

Cine Paredão

Hoje 12 de abril:

O BATEDOR DE CARTEIRAS

Michel é libertado da prisão depois de cumprir uma sentença por roubo. Sua mãe morre e ele recorre ao furto como meio de sobrevivência.

Direção: Robert Bresson
Roteiro: Robert Bresson
Elenco: Martin LaSalle, Marika Green, Jean Pélégri
Ano: 1959
Duração: 1h16

Local: Bosque do CFH
Data: Sexta-feira – 12/04
Horário: 20h

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Dia 26 de abril, sexta-feira:

IDA

Às vésperas de assumir seus votos como freira, Anna descobre revelações impressionantes de seu passado, atado à Polônia nos anos de dominação nazista.

Direção: Pawel Pawlikowski
Roteiro: Rebecca Lenkiewicz e Pawel Pawlikowski
Elenco: Agata Kulesza, Agata Trzebuchowska, Dawid Ogrodnik
Ano: 2014
Duração: 1h22

Local: Bosque do CFH
Data: Sexta-feira – 26/04
Horário: 20h

 

Cineclube Rogério Sganzerla

A LUZ

Dotado de poderes mágicos, o jovem Niankoro (Issiaka Kane) parte com o objetivo de descobrir os mistérios da natureza. Com a ajuda da mãe (Soumba Traore) e do tio (Ismaila Sarr) ele terá de lutar contra o pai Soma (Niamanto Sanogo), um poderoso feiticeiro que pretende matá-lo.

Local: Sala de Projeção do curso de Cinema, 1º andar do Bloco D do CCE
Data: Terça-feira 16/abril
Horário: 19h

Iniciamos a mostra Cinema Africano com essa obra excepcional de Souleymane Cissé.

Sobre Cissé
Integrante de uma primeira geração de cineastas africanos, Cissé estudou cinema em Moscou. Na década de 1970, retornou ao Mali e começou a filmar seus primeiros trabalhos. O cineasta visava criar um repertório de imagens e histórias que se contrapusessem aos estereótipos negativos sobre sua cultura produzidos ao longo da dominação colonial. Segundo Janaína Oliveira, a obra de Cissé está associada às diretrizes que caracterizam as primeiras décadas do cinema do continente: “Um cinema feito por africanos, com temas africanos, para um público africano”.

Sobre a obra
“Yeelen – A luz (1987). Primeiro filme africano a receber o Grande Prêmio do Júri no festival de Cannes, o longa-metragem é centrado no universo dos rituais Komo, pertencentes a um código cultural específico da cultura maliana. O filme inaugura um novo estilo narrativo presente nas obras da segunda geração de cineastas africanos, como os burquinenses Gaston Kaboré e Idrissa Ouédraogo. “É por isso que acompanhar o desenvolvimento do trabalho de Souleymane Cissé é, também, uma oportunidade singular de viajar através da história e perceber as transformações que marcaram parte fundamental da trajetória das cinematografias africanas””.

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